Apocalipse 16.17-21 17 O sétimo anjo derramou a sua taça no ar; e saiu uma grande voz do santuário, da parte do trono, dizendo: Está feito.
18 E houve relâmpagos e vozes e trovões; houve também um grande terremoto, qual nunca houvera desde que há homens sobre a terra, terremoto tão forte quão grande;
19 e a grande cidade fendeu-se em três partes, e as cidades das nações caíram; e Deus lembrou-se da grande Babilônia, para lhe dar o cálice do vinho do furor da sua ira.
20 Todas ilhas fugiram, e os montes não mais se acharam.
21 E sobre os homens caiu do céu uma grande saraivada, pedras quase do peso de um talento; e os homens blasfemaram de Deus por causa da praga da saraivada; porque a sua praga era mui grande. O sétimo flagelo! Relâmpagos, vozes e trovões. O terremoto a ponto de fender a cidade mostra que a mesma, ainda que pareça forte o bastante e tenha comando na esfera humana, não é invencível. A queda de pedras de quase um talento também serve para mostrar que a força é aparente. Nem é necessária uma batalha propriamente dita para desmontar a defesa. Claro que essa é uma batalha. Mas ainda não foi travada, digamos, fisicamente entre as partes. Essa batalha está sendo preparada. No texto de hoje, vemos situações que mostram que o processo que leva a ela já está nos últimos eventos. Os seres humanos, atingidos pelas pedras que caem, blasfemam contra Deus. Não se arrependem, mas blasfemam. Reclamam. Acham ruim o que está acontecendo. Blasfemam contra Deus em vez de buscar arrependimento e reconciliação. Mais uma vez: vamos comparar? João já tinha visto essa mesma situação, mas vista do céu. Antes ele relatou o que viu da perspectiva que tinha, do céu e no texto de hoje, ele narra da perspectiva da terra. Vejamos (meditações de 14/03/07 e 04/04/07): Apocalipse 10.7 mas que nos dias da voz do sétimo anjo, quando este estivesse para tocar a trombeta, se cumpriria o mistério de Deus, como anunciou aos seus servos, os profetas.
Compare este texto com o final do versículo 17 do texto de hoje: "Está feito." Apocalipse 11.15-19 15 E tocou o sétimo anjo a sua trombeta, e houve no céu grandes vozes, que diziam: O reino do mundo passou a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará pelos séculos dos séculos.
16 E os vinte e quatro anciãos, que estão assentados em seus tronos diante de Deus, prostraram-se sobre seus rostos e adoraram a Deus,
17 dizendo: Graças te damos, Senhor Deus Todo-Poderoso, que és, e que eras, porque tens tomado o teu grande poder, e começaste a reinar.
18 Iraram-se, na verdade, as nações; então veio a tua ira, e o tempo de serem julgados os mortos, e o tempo de dares recompensa aos teus servos, os profetas, e aos santos, e aos que temem o teu nome, a pequenos e a grandes, e o tempo de destruíres os que destroem a terra.
19 Abriu-se o santuário de Deus que está no céu, e no seu santuário foi vista a arca do seu pacto; e houve relâmpagos, vozes e trovões, e terremoto e grande saraivada.
Quando o sétimo anjo toca sua trombeta, é decretado o tempo do fim. É declarado que o reino do Anti-Cristo cai e Jesus se torna Rei definitivamente. Ainda haverá uma batalha final, mas aqui o fim é definitivamente declarado. No céu, quando João estava tendo a visão por lá, ele viu o Senhor Jesus sendo aclamado definitivamente como Rei. Lá Ele já é reconhecido como Rei. Nós já O reconhecemos como tal. Mas historicamente, chegará o dia que Ele vai de fato reinar, não apenas no céu, não apenas em nossa vida, mas virá para reinar. Então, no céu, no momento desta visão, Ele é definitivamente aclamado como Rei para cumprir o clamor dos que O amam - MARANATA! Na terra, o reino do Anti-Cristo segue com baixas. Terremoto, chuva de pedras pesadas. Quando viu do céu, João viu a mesma coisa que viu na terra: Relâmpagos (manifestação da glória e grandiosidade de Deus, que controla até mesmo algo que se mostra tão perigoso), vozes e trovões. No final da descrição da visão no céu, ele relata o terremoto e a queda de pedras também. Mas dá mais detalhes disso quando vê esse evento da terra. Muitos terão explicações as mais variadas para os eventos. Mas nós sabemos o que será. Anunciemos! Maranata!
Forte abraço.
Em Cristo,
Ricardo, pastor
Esta meditação foi enviada em 05/09/07 por e-mail. |