Independência ou Morte!

07/09/2006

 

“Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor” – Romanos 6.23
 
O grito que D. Pedro I deu às margens do rio Ipiranga, em 07 de setembro de 1822, desencadeou oficialmente o processo de separação do Governo do Brasil em relação a Portugal. Somos hoje um país “independente”, mesmo que com limitações a essa palavra “independência”. Não quero entrar na discussão política sobre esse processo de “independência” tanto de Portugal como a “dependência” do Brasil e de outras Nações de Países que são considerados mais desenvolvidos nem do quanto o Brasil poderia ser desenvolvido se as coisas fossem diferentes no cenário Político Nacional ao longo de tantos anos. Mas quero aproveitar esse momento histórico que todos conhecemos para fazer uma comparação.
 
Esse grito deve valer para a nossa vida espiritual! Nós, como seres humanos, temos uma inclinação natural para o que é próprio da carne – o pecado. Essa inclinação natural nos leva para a morte, já que o salário, o pagamento pelo pecado, é a morte.
 
Essa inclinação para o pecado é algo natural, algo que fazemos mesmo sem nenhum esforço de nossa parte. Só que isso nos leva para a morte, às trevas, à separação completa de Deus!
 
Mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna! É um dom gratuito, pois nós não fazemos nada para receber! Alcançamos em Deus, através de Jesus Cristo (isso é a única coisa que fazemos: reconhecer o Senhorio de Cristo em nossa vida!). Nossa atuação em receber a vida eterna é somente deixar que o Espírito Santo opere em nosso viver. Com isso, com a testificação do Espírito em nosso viver, nós vamos entender o que devemos e o que não devemos fazer para agradar ao Senhor, e o próprio Espírito nos convence de algo que fizermos errado!
 
Se não gritarmos independência com relação ao pecado e deixarmos o Espírito Santo agir em nosso viver, vamos morrer eternamente. Por isso, tenhamos o cuidado a cada dia de viver segundo a vontade do nosso Deus, independentes do pecado!
 


Aproveitando o momento histórico deste feriado, registro abaixo as letras de dois hinos: o Nacional e o da Independência:
 
HINO NACIONAL
Letra de Joaquim Osório Duque Estrada
Musica de Francisco Manuel da Silva

I
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heróico o brado retumbante,
E o sol da liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da Pátria nesse instante.
Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio ó liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!
Ó Pátria amada
Idolatrada
Salve! Salve!
Brasil de um sonho intenso, um raio vívido,
De amor e de esperança à terra desce
Se em teu formoso céu risonho e límpido
A imagem do Cruzeiro resplandece
Gigante pela própria natureza
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza,
Terra adorada!
Entre outras mil
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada
Brasil!

II
Deitado eternamente em berço esplêndido,
ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!
Do que a terra mais garrida
Teus risonhos lindos campos tem mais flores,
Nossos bosques tem mais vida
Nossa vida no teu seio mais amores
Ó Pátria amada
Idolatrada
Salve! Salve!
Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro dessa flâmula
Paz no futuro e glória no passado
Mas se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte,
Terra adorada!
Entre outras mil
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada
Dos filhos deste solo és mãe gentil
Pátria amada
Brasil!
 



HINO DA INDEPENDÊNCIA
Letra de Evaristo Ferreira da Veiga
Música de D.Pedro I

Já podeis da Pátria filhos,
Ver contente a mãe gentil
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil
Já raiou a liberdade
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil
Brava gente brasileira
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.

Os grilhões que nos forjava
Da perfídia astuto ardil...
Houve mão mais poderosa
Zombou deles, o Brasil.
Houve mão mais poderosa
Houve mão mais poderosa
Zombou deles, o Brasil.
Brava gente brasileira
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.

Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil;
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil.
Vossos peitos, vossos braços
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil.
Brava gente brasileira
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.

Parabéns, ó! brasileiros!
Já, com garbo varonil,
Do universo entre as nações
Resplandece a do Brasil.
Do universo entre as nações
Do universo entre as nações
Resplandece a do Brasil.
Brava gente brasileira
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.

 

Forte abraço.
Em Cristo,
Ricardo, pastor

Esta meditação foi enviada em 07/09/06 por e-mail.