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Certa tarde o paizão saiu para um passeio com as duas filhas,
uma de oito e a outra de quatro anos. Em determinado momento da
caminhada, Helena, a filha mais nova, pediu ao pai que a
carregasse no colo, pois estava muito cansada para continuar
andando. O pai respondeu que estava também muito fatigado, e
diante da resposta a garotinha começou a choramingar e fazer
“corpo mole”.
Sem dizer uma só palavra, o pai cortou um pequeno galho de
árvore e o entregou à Helena dizendo:
“Olhe aqui um cavalinho para você montar, filha! Ele irá
ajudá-la a seguir em frente.”
A menina parou de chorar e pôs-se a cavalgar o galho verde tão
rápido, que chegou em casa antes dos outros. Ficou tão encantada
com seu cavalo de pau, que foi difícil fazê-la parar de galopar.
A irmã mais velha ficou intrigada com o que viu e perguntou ao
pai como entender a atitude de Helena. O pai sorriu e respondeu
dizendo:
“Assim é a vida, minha filha. Às vezes a gente está física e
mentalmente cansado, certo de que é impossível continuar. Mas
encontramos então um ‘cavalinho’ qualquer que nos dá ânimo outra
vez. Esse cavalinho pode ser um bom livro, um amigo, uma canção.
Assim, quando você se sentir cansada ou desanimada, lembre-se de
que sempre haverá um cavalinho para cada momento, e nunca se
deixe levar pela preguiça ou o desânimo.”
Forte abraço.
Em Cristo,
Ricardo, pastor Esta meditação foi enviada em
19/10/12 por e-mail. |