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Kenyon Scudder, famoso diretor de uma penitenciária, contava,
frequentemente, esta história de um milagre contemporâneo: Um
amigo dele estava sentado num trem, ao lado de um rapaz
visivelmente deprimido, que acabou se revelando ser um
ex-presidiário voltando de uma penitenciária distante. Sua
prisão havia envergonhado a família e esta não o visitara nem
lhe escrevera com frequência. Ele esperava, entretanto, que isso
tivesse ocorrido, apenas, por serem os seus parentes muito
pobres para viajar e muito incultos para escrever. Esperava,
apesar do ocorrido, que eles o tivessem perdoado.
Entretanto, para facilitar-lhes as coisas, escrevera dizendo que
pusessem um sinal na ocasião em que o trem passasse pela
fazendola, nos arredores da cidade. Se a família o tivesse
perdoado, deveriam por uma fita branca na macieira grande, perto
da linha do trem. Se não o quisessem de volta, não deveriam
fazer nada e ele permaneceria no trem, iria para longe,
tornando-se, provavelmente, um andarilho.
Ao aproximar-se o trem da cidade em que vivia, a sua ansiedade
era tão grande que não aguentou olhar pela janela. Seu
companheiro trocou de lugar com ele, prometendo vigiar a
macieira. Um minuto depois, colocou a mão no braço do jovem.
Lá está ela – sussurrou, os olhos brilhando de lágrimas
incontidas. – Está tudo bem. A árvore está toda coberta de fitas
brancas.
Naquele instante, dissipou-se toda a amargura que havia
envenenado uma vida.
Forte abraço.
Em Cristo,
Ricardo, pastor
Esta meditação foi enviada em
17/08/12 por e-mail. |