Atos dos Apóstolos 23.12-25
12 Quando já era dia,
coligaram-se os judeus e juraram sob pena de maldição que não
comeriam nem beberiam enquanto não matassem a Paulo.
13 Eram mais de quarenta os que fizeram esta conjuração;
14 e estes foram ter com os principais sacerdotes e anciãos, e
disseram: Conjuramo-nos sob pena de maldição a não provarmos
coisa alguma até que matemos a Paulo.
15 Agora, pois, vós, com o sinédrio, rogai ao comandante que o
mande descer perante vós como se houvésseis de examinar com
mais precisão a sua causa; e nós estamos prontos para matá-lo
antes que ele chegue.
16 Mas o filho da irmã de Paulo, tendo sabido da cilada, foi,
entrou na fortaleza e avisou a Paulo.
17 Chamando Paulo um dos centuriões, disse: Leva este moço ao
comandante, porque tem alguma coisa que lhe comunicar.
18 Tomando-o ele, pois, levou-o ao comandante e disse: O preso
Paulo, chamando-me, pediu-me que trouxesse à tua presença este
moço, que tem alguma coisa a dizer-te.
19 O comandante tomou-o pela mão e, retirando-se à parte,
perguntou-lhe em particular: Que é que tens a contar-me?
20 Disse ele: Os judeus combinaram rogar-te que amanhã mandes
Paulo descer ao sinédrio, como que tendo de inquirir com mais
precisão algo a seu respeito.
21 Tu, pois, não te deixes persuadir por eles; porque mais de
quarenta homens dentre eles armaram ciladas, os quais juraram
sob pena de maldição não comerem nem beberem até que o tenham
morto; e agora estão aprestados, esperando a tua promessa.
22 Então, o comandante despediu o moço, ordenando-lhe que a
ninguém dissesse que lhe havia contado aquilo.
23 Chamando dois centuriões, disse: Aprontai para a terceira
hora da noite duzentos soldados de infantaria, setenta de
cavalaria e duzentos lanceiros para irem até Cesaréia.
24 E mandou que aparelhassem cavalgaduras para que Paulo
montasse, a fim de o levarem salvo ao governador Félix.
25 E escreveu-lhe uma carta nestes termos:
Quando Paulo testemunhou
em Jerusalém, nós vimos que alguns entenderam a mensagem, mas
outros ainda queriam dar cabo da vida dele. Esse grupo se une
e até mesmo faz um "pacto", envolvendo o sinédrio, esperando
que este solicite a presença de Paulo para avaliar o seu caso
com mais cuidado e, antes que isso acontecesse, uma
"emboscada" resolveria o problema, na opinião deles, com a
morte de Paulo. Mas o aviso chega ao comandante que prepara
algo diferente.
Quando testemunhamos em o Nome do Senhor, alguns entendem,
outros não entendem, e até levantam suspeitas a nosso
respeito. Podemos passar por perseguição! Mas não podemos
perder de vista que o plano do Senhor é que será cumprido. E
se for necessário que passemos por dificuldades as mais
diversas para que algo seja testemunhado, passamos por isso e
somos levados a esse testemunho. E no devido tempo o Senhor
mesmo prepara todas as coisas para que sigamos fazendo Sua
vontade. Para isso, precisamos seguir fazendo a vontade do
Senhor a cada momento. Precisamos conhecer, nos preparar e
realizar o querer do Senhor.
Essa situação armada contra Paulo desenha mais ainda sua ida
para Roma. Afinal, como cidadão romano, ele teria o cuidado do
aparato do Estado para, protegido, receber um julgamento
entendido como justo. Na mensagem da semana que vem,
permitindo o Senhor, iremos comentar sobre o conteúdo dessa
carta que é citada no final do texto de hoje. Mas não
esqueçamos de viver de acordo com a vontade do Senhor, ainda
que as dificuldades se levantem, se estivermos vivendo de
acordo com o querer do Senhor, iremos testemunhar e a obra
será realizada de acordo com o querer do Senhor e não de
acordo com a vontade de qualquer ser humano, que poderá até
achar que tem força ou poder para lutar contra nós, mas se
estivermos fazendo o querer do Senhor, a luta é com Ele e,
como foi com Paulo, ainda que em dificuldade humanamente
falando, os planos do Senhor se cumpriram. E assim será em
nossa vida. Deixa o Senhor agir e faça as coisas de acordo com
o querer Dele!
Forte abraço.
Em Cristo,
Ricardo, pastor
Esta meditação foi enviada em
27/03/12 por e-mail. |