Oramos e aguardamos que algo aconteça.
Sempre que oramos, no mínimo, queremos sentir a presença do
Senhor, sentir um aconchego, uma paz, quando não aguardamos
uma resposta a respeito de uma inquietação.
Durante cinco semanas escrevi sobre alguns aspectos que
devemos observar para que nossa oração seja atendida.
Continuo insistindo: o que escrevemos não está ordem de
importância (até porque não vemos ordem de importância nestas
observações), mas são pontos que devemos observar em nossas
orações.
Iniciamos um novo momento dentro do desenvolvimento da mesma
mensagem, agora escrevendo algumas atitudes que podem nos
atrapalhar em nossas orações. Já escrevemos sobre a
necessidade de:
1) sermos sinceros diante do Senhor em nossa oração, não
fazendo isso apenas para mostrar para outros aparência de
espiritualidade;
2) tomarmos cuidado em sermos objetivos em nossas orações,
para que as mesmas não sejam grandes demais, não no sentido de
longos períodos de oração, mas no sentido de usar as palavras
realmente necessárias e não apenas bonitas para impressionar;
3) tomarmos cuidado com nossa vida diante de Deus, fugindo do
pecado, abandonando essa prática, e buscando o perdão do
Senhor caso venhamos a cometer algum pecado.
Hoje, escrevemos sobre outro ponto que pode atrapalhar no
processo de nossa oração e sua resposta, encerrando essa
parte. Não esgotamos o tema, temos certeza. Mas, observando o
que foi escrito até aqui, vamos avançar em nossa prática de
oração:
Sede misericordiosos, como também vosso Pai é
misericordioso - Lucas 6.36
Quando pensamos em uma vida de santidade, pensamos em fugir do
pecado que tanto desagrada ao Senhor. Isso é de fato
importante. Mas, será que o pecado está apenas em fazer algo
conta o Senhor? Será que nós também pecamos quando deixamos de
ajudar alguém que está em nossas forças e condições ajudar?
Quando difamamos alguém?
Essas e outras perguntas precisam ser respondidas no que diz
respeito ao nosso relacionamento com nosso próximo. Afinal,
desagradamos ao Senhor e cometemos pecado quando agimos de
forma errada com o próximo! Exatamente porque devemos amar a
Deus sobre todas as coisas e o próximo como a nós mesmos.
Quando não amamos nosso próximo, desobedecemos ao Senhor e
pecamos...
Claro que poderíamos ir mais fundo nessa questão. Mas nosso
objetivo aqui é desenvolver pontos que podem complicar em
nossa oração se não observamos algumas coisas. Assim, devemos
agir para com o próximo da mesma forma que aceitamos que as
pessoas venham agir conosco. Se não gostamos que nos façam
algo, não vamos fazer em relação a nosso próximo. Devemos ser
misericordiosos com as pessoas como o Senhor o é para conosco.
E Ele nos deu o maior exemplo de misericórdia: nos enviou Seu
Filho para morrer por nós!
Com isso, por enquanto, claro, encerramos este assunto teremos
novo tema na próxima semana, se assim nos permitir o Senhor. Forte abraço.
Em Cristo,
Ricardo, pastor
Esta meditação foi enviada em
24/10/11 por e-mail. |