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Monge e
discípulos iam por uma estrada e, quando passavam por uma
ponte, viram um escorpião sendo arrastado pelas águas. O monge
correu pela margem do rio, meteu-se na água e tomou o bichinho
na mão. Quando o trazia para fora, o bichinho o picou e,
devido à dor, o homem deixou-o cair novamente no rio. Foi
então a margem tomou um ramo de árvore, adiantou-se outra vez
a correr pela margem, entrou no rio, colheu o escorpião e o
salvou.
Voltou o monge e juntou-se aos discípulos na estrada. Eles
haviam assistido à cena e o receberam perplexos e penalizados.
“Mestre, deve estar doendo muito! Porque foi salvar esse bicho
ruim e venenoso? Que se afogasse! Seria um a menos! Veja como
ele respondeu à sua ajuda! Picou a mão que o salvara! Não
merecia sua compaixão!”
O monge ouviu tranquilamente os comentários e respondeu:
“Ele agiu conforme sua natureza, e eu de acordo com a minha.”
Esta parábola nos faz refletir a forma de melhor compreender e
aceitar as pessoas com que nos relacionamos. Não podemos e nem
temos o direito de mudar o outro, mas podemos melhorar nossas
próprias reações e atitudes, sabendo que cada um dá o que tem
e o que pode. Devemos fazer a nossa parte com muito amor e
respeito ao próximo. Cada qual conforme sua natureza, e não
conforme a do outro.
Forte abraço.
Em Cristo,
Ricardo, pastor
Esta meditação foi enviada em
19/08/11 por e-mail. |