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Existe gente que, ao invés de tentar melhorar aquilo que faz,
procura sempre destruir o que os outros estão tentando fazer.
Certo homem, depois de muitos anos de trabalho e meditação sobre
a melhor maneira de atravessar o rio diante a sua casa,
construiu uma pinguela sobre ele. Acontece que os habitantes da
aldeia raramente ousavam atravessa-la, por causa da sua
precariedade.
Um belo dia apareceu por ali um engenheiro, junto com os
habitantes, construíram uma ponte, o que deixou enfurecido o
construtor da pinguela. A partir daí, ele começou a dizer, para
quem quisesse ouvir, que o engenheiro tinha desrespeitado o seu
trabalho.
- Mas a pinguela ainda esta lá! - respondiam os habitantes. É um
monumento aos seus anos de esforços e meditação.
- Ninguém a usa - o homem, nervoso, insistia.
- O senhor é um cidadão respeitado e nós gostamos do senhor.
Acontece que, se as pessoas acham a ponte mais bela e mais útil
que a pinguela, o que podemos fazer?
- Ela esta cruzando o meu rio!
- Mas senhor, apesar de todo o respeito que temos pelo seu
trabalho, queríamos dizer que o rio não é seu. Ele pode ser
atravessado a pé, por barco, a nado, de qualquer maneira que
desejarmos; se as pessoas preferem cruzar a ponte, porque não
respeitar o desejo delas?
Finalmente, como podemos confiar em alguém que, ao invés de
tentar melhorar a sua pinguela, passa o tempo todo criticando a
ponte?
Existe gente que, ao invés de tentar melhorar aquilo que faz,
procura sempre destruir o que os outros estão tentando fazer.
(BASEADO NUM CONTO DE SILVIO PAULO).
Forte abraço.
Em Cristo,
Ricardo, pastor
Esta meditação foi enviada em
03/12/10 por e-mail. |