1 Livra-me,
ó Senhor, dos homens maus; guarda-me dos homens violentos,
2 os quais maquinam maldades no coração; estão sempre
projetando guerras.
3 Aguçaram as línguas como a serpente; peçonha de áspides está
debaixo dos seus lábios.
4 Guarda-me, ó Senhor, das mãos dos ímpios; preserva-me dos
homens violentos, os quais planejaram transtornar os meus
passos.
5 Os soberbos armaram-me laços e cordas; estenderam uma rede à
beira do caminho; puseram-me armadilhas.
6 Eu disse ao Senhor: Tu és o meu Deus; dá ouvidos, ó Senhor,
à voz das minhas súplicas.
7 Ó Senhor, meu Senhor, meu forte libertador, tu cobriste a
minha cabeça no dia da batalha.
8 Não concedas, ó Senhor, aos ímpios os seus desejos; não
deixes ir por diante o seu mau propósito.
9 Não levantem a cabeça os que me cercam; cubra-os a maldade
dos seus lábios.
10 Caiam sobre eles brasas vivas; sejam lançados em covas
profundas, para que não se tornem a levantar!
11 Não se estabeleça na terra o caluniador; o mal persiga o
homem violento com golpe sobre golpe.
12 Sei que o Senhor manterá a causa do aflito e o direito do
necessitado.
13 Decerto, os justos louvarão o teu nome; os retos habitarão
na tua presença.
O salmista confia no
Senhor. Mas, ao olhar ao seu redor, como qualquer pessoa,
inclusive em nossos dias, vê muita maldade. E numa oração
declarando sua confiança, espera no Senhor o cuidado contra
aquele que é ímpio e age de forma contrária ao querer do
Senhor. Espera no Senhor que o ímpio não prospere em seu
caminho e ainda seja ele mesmo atingido pelo mal que maquina
contra outros!
Muitas vezes a maldade é apenas uma calúnia. Algo que é falado
sem ter razão contra uma pessoa. E quantas vezes aqueles que
servem ao Senhor passam por isso. O mais triste é quando isso
acontece e quem faz o papel do ímpio é alguem chegado, até
mesmo um "irmão na fé", que pensa estar fazendo uma boa coisa,
alertando os outros sobre algo. E nem sempre o que se alerta é
verdade. E mesmo que seja, não devemos alertar os outros para
as atitudes alheias. Quem deve ser alertado primeiro é quem
fez o ato errado para ter a chance de se explicar, mostrando
que não é bem assim, ou de mudar seu caminho. Nem mesmo sob o
pretexto de pedir oração devemos falar dos erros alheios.
Ainda mais quando nem mesmo confirmamos com a pessoa e alguém
pode estar falando algo errado ou por maldade ou por má
interpretação...
O fato é que a maldade acontece, quer seja praticada por
alguém que faz isso de "caso pensado", quer seja praticado por
alguém que negligenciou o caminho correto diante do erro (ou
suposto erro) alheio. Assim, precisamos tal qual o salmista,
confiar no Senhor para que nos livre dessas coisas. Primeiro,
claro, precisamos viver de forma a agradar ao desejo do
Senhor. E assim, confiar que Ele cuidará de nós e sempre fará
o melhor. E quem faz a maldade, ainda que pareça prosperar em
seu caminho, em algum momento terá que responder tal ato. Que
possa se converter e se acertar antes de ter que responder!
Forte abraço.
Em Cristo,
Ricardo, pastor
Esta meditação foi enviada em
02/09/10 por e-mail.
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