A atividade cúltica acontece normalmente, há
leituras da Bíblia, orações e até comunicados. Mas parece que
muitos esperam ansiosos por um momento em especial: o louvor. E
para muitos, esse é o único momento de louvor em uma semana
inteira, caso só possa ir na comunidade de fé aos domingos, por
conta de uma agenda agitada. Muitas vezes, o momento de louvor é
até mais esperado que o momento da edificação, da mensagem, da
pregação. Eu não vou entrar numa discussão de importância, porque
entendo cada momento do culto liturgicamente importante! E não
espero mais por um momento que por outro. Mas observei ao longo
dos anos que há um grande interesse no momento de louvor.
E há outra posição que parece importante: dirigir o louvor.
Realmente não vou dizer que não é importante, pois além da
mensagem, esse é outro momento que Deus me colocou muitas vezes
e estou sempre pronto para o agir Dele em qualquer momento. Mas
a pessoa que dirige o louvor entende que precisa levar a
comunidade para a verdadeira adoração e/ou para um momento de
louvor muito animado. Primeiro que adorar não tem que ser
"desanimado". Segundo, louvor não precisa ser necessariamente
animado. Mas iremos falar mais sobre louvor e adoração nas
mensagens seguintes.
Na meditação de hoje, queremos falar sobre o louvor como algo
além de apenas um momento dentro do evento litúrgico da
atividade cúltica, derrubando a tese, então, de que alguns podem
ter apenas a chance de participar de um único momento de louvor
(no domingo). Isso porque o louvor e a
adoração não se limitam a apenas estarmos cantando hinos ou
cânticos ao Senhor nos cultos de domingo. Louvor e Adoração vão
muito mais além que esse momento – devem ser encarados e
praticados como um estilo de vida. E para podermos ter um estilo
de vida transformado com essa direção, precisamos conhecer e
buscar constantemente a Deus, sendo cheios e renovados pelo
Espírito Santo. Voltaremos a este ponto oportunamente.
Como o próprio apóstolo Paulo afirma em 1 Coríntios 10.31,
“Portanto quer comais, quer bebais, ou façais outra coisa
qualquer, fazei tudo para a glória de Deus.”.
Entendemos, então, que
cada ato da
vida do cristão deve ser um ato de reconhecimento da grandeza,
da glória de Deus; em outras palavras, tanto o louvor, como a
adoração, devem estar presentes em tudo o que fizermos, devem
estar manifestados no falar, pensar, trabalhar, vestir, estudar,
orar, e também, no cantar. Da mesma forma que não é missionário
apenas aquele que deixa tudo e vai para um lugar completamente
diferente. O "ser missionário" começa dentro de casa, passa pela
rua, local de trabalho, de estudo, de passeio, de compras as
mais variadas e, em alguns casos, desemboca em ir para um lugar
diferente. Louvar e Adorar devem ser encarado muito mais como
forma de viver do que apenas como um momento do culto, ou mesmo
um momento devocional, onde alguns cânticos são entoados. Devem
partir de todos os nossos atos durante o nosso dia, nossa vida!
Forte
abraço.
Em Cristo,
Ricardo, pastor
Esta meditação foi enviada em 19/04/10 por e-mail. |