Atos dos Apóstolos 8.9-13
9 Ora, estava ali certo
homem chamado Simão, que vinha exercendo naquela cidade a arte
mágica, fazendo pasmar o povo da Samaria e dizendo ser ele uma
grande personagem;
10 ao qual todos atendiam, desde o menor até o maior, dizendo:
Este é o Poder de Deus que se chama Grande.
11 Eles o atendiam porque já desde muito tempo os vinha fazendo
pasmar com suas artes mágicas.
12 Mas, quando creram em Filipe, que lhes pregava acerca do
reino de Deus e do nome de Jesus, batizavam-se homens e
mulheres.
13 E creu até o próprio Simão e, sendo batizado, ficou de
contínuo com Filipe; e admirava-se, vendo os sinais e os grandes
milagres que se faziam.
Simão apresentava algo. Não era "vazio" em ações. Podia até não
ter a direção correta, mas ele realizava algo. As pessoas
acreditavam que ele agia com o poder que não era dele, que vinha
de alguém maior que ele. Era reconhecido como um mensageiro,
como alguém que fazia algo em nome de outro, que o legitimava.
Hoje em dia vemos muitos assim. Não ficou restrito aos dias dos
apóstolos. Há quem realmente faça coisas que as pessoas não
conseguem não acreditar que venha de Deus. Tem que haver alguma
"força superior" por trás daquela pessoa. E muitas vezes, fica
até difícil contrariar, negar ou afirmar que algo está errado,
tamanha a operação que essa pessoa realiza. No entanto, vemos no
texto que pode ser grande a realização, mas pode não vir de
Deus. No caso de Simão era assim: ele realizava, as pessoas
acreditavam que havia algo diferente nele. Mas seu poder não
vinha exatamente de Deus.
Alguns dos que acreditavam em Simão passaram a acreditar em
Filipe. Esses notaram que havia algo diferente em Filipe do que
havia em Simão. Alguns começam a entender que existe a
possibilidade de haver algo maior e melhor que o que havia com
Simão. Muitas vezes, a situação é essa: as pessoas até acham que
está bom e pode mesmo parecer muito bom! Mas se não for da parte
de Deus, não será o melhor. Não adianta ficar com o que parece
bom; temos que ficar com o melhor, se é que queremos viver de
acordo com a vontade de Deus.
Por fim, o próprio Simão se converte. Já vi situações assim
também, onde a pessoa que era tida como "iluminada", mas acaba
se convertendo. Alguns, acham que é um erro, outros que a pessoa
perdeu o juízo, e ainda há quem ache que algo está errado. Mas
posso dizer que a pessoa que passa por isso, fez a melhor
escolha da vida dela: escolheu entre o melhor de Deus para ela e
o que parecia muito bom, mas que não era completo. Ao escolher o
melhor de Deus, ela fez o certo! Que possamos fazer o mesmo,
sempre, em todas as áreas de nossa vida: não se contente com o
que parece bom; queira o melhor de Deus para você! Forte
abraço.
Em Cristo,
Ricardo, pastor
Esta meditação foi enviada em 30/03/10 por e-mail. |