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Em uma reunião de pais numa escola de
periferia, a diretora incentivava o apoio que os pais deveriam
dar aos filhos. Colocava esta diretora também que os mesmos
deveriam se fazer presentes para os filhos. Entendia ela que,
embora sabendo que a maioria dos pais e mães daquela comunidade
trabalhasse fora, deveriam achar um tempinho para se dedicar e
atender às crianças.
A diretora ficou muito surpresa quando um pai se levantou e
explicou, na sua maneira humilde, que ele não tinha tempo de
falar com o filho, nem de vê-lo durante a semana, pois quando
ele saía para trabalhar era muito cedo e o filho ainda estava
dormindo, e quando voltava do trabalho o garoto já havia
deitado, porque era muito tarde.
Explicou, ainda, que tinha de trabalhar assim para poder prover
o sustento da sua família. Porém, ele contou também que isso o
deixava angustiado por não ter tempo para o filho, mas que
tentava se redimir, indo beijá-lo todas as noites quando chegava
em casa. Para que o filho soubesse de sua presença, ele dava um
nó na ponta do lençol que o cobria. Isso acontecia,
religiosamente, todas as noites quando ia beijá-lo. Quando o
filho acordava e via o nó, sabia através dele que o pai havia
estado ali e o havia beijado. O nó era o elo de comunicação
entre eles.
Mais surpresa ainda a diretora ficou quando constatou que o
filho desse pai era um dos melhores alunos da sala.
Esta história faz-nos refletir sobre muitas maneiras de um pai
ou uma mãe se fazer presente, de se comunicar com o filho. Esse
pai encontrou a maneira dele. E o mais importante: a criança
percebe isso.
Nós nos preocupamos com os nossos filhos, mas é importante que
eles sintam, que eles saibam disso.
Devemos nos exercitar nessa comunicação simbólica e encontrar
cada um a sua própria maneira de mostrar não só aos filhos, mas
aqueles que de uma forma ou de outra contam com o nosso amor e
nossa presença! Forte
abraço.
Em Cristo,
Ricardo, pastor
Esta meditação foi enviada em 19/02/10 por e-mail. |