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icrvb.com
autoria: Marcos Lima e
Ronaldo Oliveira
Havia um homem que possuía muitos pássaros.
Como vivia só, esses animais eram como filhos. Gostava de todos,
mas, havia um,que lhe era especial. Se tratava de um velho
canário belga, que ganhara do pai.
O pequenino pássaro, fora o primeiro de sua coleção e durante
longo tempo, sua única companhia. Mas um dia , sem motivo, o
passarinho, apareceu doente. De olhar melancólico nunca mais
cantara, queria novamente a sua liberdade. Perceber e aceitar
esse desejo eram coisas que não entravam na cabeça do seu dono.
A atitude do companheiro parecia ingratidão: Sempre lhe tratara
bem. Nunca lhe deixara faltar alimento e amor. No entanto, agora
essa! " Não vou soltá-lo" ! Concluiu.
Algum tempo passou, e o animal foi definhando cada vez mais. Sua
morte parecia iminente. Não tendo outra escolha o velho homem
deixou a gaiola aberta. O canário com dificuldade andou até a
portinhola, permaneceu algum tempo hesitante entre ficar e
partir, mas, acabou decidindo pela segunda opção.
Aquele foi um longo dia; solitário e triste... Na manhã
seguinte, o bom homem acordou com um canto idêntico ao do
pássaro que partira. Abrindo apressadamente a janela deparou-se
com o amigo que cantava como nunca havia cantado. Essas visitas
se repetiram ainda durante vários anos.
Com as pessoas acontece da mesma forma. Amor não combina com
algemas e prisões. Quem ama deixa sempre às portas abertas à
espera que o amor verdadeiro possa se manifestar. Forte
abraço.
Em Cristo,
Ricardo, pastor
Esta meditação foi enviada em 29/01/10 por e-mail. |