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Martinho Lutero, o grande teólogo do século XVI experimentou
certa vez um longo período de preocupação e abatimento. Um dia a
sua esposa vestiu roupas pretas como se estivesse de luto.
"Quem morreu?" perguntou Lutero.
"Deus," disse a sua esposa.
"Deus!" disse Lutero, horrorizado. "Como podes dizer tal coisa?"
Ela replicou: "Estou apenas a revelar a forma como estás a
viver."
Lutero percebeu que ele estava realmente a viver como se Deus
não mais estivesse vivo ou não mais os estivesse a observar com
amor. Ele mudou o seu aspecto de tristeza para uma atitude de
gratidão.
Ocasionalmente também nós vivemos como se Deus estivesse morto.
Quando estamos desanimados podemos virar-nos para a Bíblia.
Alguns dos seus escritores enfrentaram tempos desanimadores e
áridos, mas todos eles tiveram um hábito em comum que os impediu
de se tornarem amargos: ao darem graças a Deus. Por exemplo,
Davi escreveu: "Tornaste o meu pranto em folguedo... Senhor meu
Deus, eu Te louvarei para sempre" (livro de Salmos capítulo 30
versos 11 e 12).
Ir ao encontro de cada situação com ação de graças não é negar a
dificuldade. Isso ajuda-nos a ver essas situações segundo a
perspectiva de Deus - ou seja, como oportunidades para descobrir
o Seu poder e amor.
Sempre que expressas gratidão a Deus numa situação difícil,
estás a declarar: "Deus está vivo!" Forte abraço.
Em Cristo,
Ricardo, pastor Esta meditação foi enviada em
16/10/09 por e-mail. |