Do Portal:
www.icrvb.com
Era uma vez um guerreiro, famoso por sua invencibilidade na
guerra. Era um homem extremamente cruel e, por isso, temido por
todos. Quando ele se aproximava de uma aldeia, os moradores
saiam correndo para as montanhas, onde se escondiam do malvado
guerreiro. Subjugou muitas aldeias.
Certo dia, alguém viu ele se aproximar com seu exército de uma
pequena aldeia, onde viviam alguns agricultores e entre eles um
velhinho, muito sábio. Quando o pessoal escutou a terrível
notícia da aproximação do guerreiro, tratou de juntar o que
podia e fugir rapidamente para as montanhas. Só o velhinho ficou
para trás. Ele já não podia fugir. O guerreiro entrou na aldeia
e foi cruel, incendiando as casas e matando alguns animais
soltos pelas ruas.
Até que chegou na casa do velhinho. O velhinho, quando o viu se
assustou. E sem piedade, foi dizendo ao velhinho que seus dias
haviam chegado ao fim. Mas, que lhe concederia um último desejo,
antes de passá-lo pelo fio de sua espada.
O velhinho pensou um pouco e pediu que o guerreiro fosse com ele
até o bosque e ali lhe cortasse um galho de uma árvore. O
guerreiro achou aquilo uma besteira. Esse velho deve estar gagá.
Que último desejo mais besta. Mas, se esse era o último desejo
do velhinho, havia que atendê-lo.
E lá foi o guerreiro até o bosque e com um golpe de sua espada,
cortou um galho de uma árvore. "Muito bem", disse o velhinho. "O
senhor cortou o galho da árvore. Agora, por favor, coloque esse
galho na árvore outra vez". O guerreiro deu uma grande g
gargalhada, dizendo que esse velho deveria estar louco, pois
todo mundo sabe que isso já não é mais possível, colocar o galho
cortado na árvore outra vez.
O velhinho então lhe respondeu: "Louco é você que pensa que tem
poder só porque destrói as coisas e mata as pessoas que encontra
pela frente. Quem só sabe destruir e matar, esse não tem poder.
Poder tem aquela pessoa que sabe juntar, que sabe unir o que foi
separado, que faz reviver o que parece morto. Essa pessoa tem
verdadeiro poder". Forte abraço.
Em Cristo,
Ricardo, pastor Esta meditação foi enviada em
14/08/09 por e-mail. |