Somos chamados para a santidade!

24/09/2008



Muitas vezes, nos preocupamos com grandes erros e até mesmo criamos padrões de moral para definir alguns erros que, nem sempre, são exatamente erros. Mas a preocupação em fazer o certo leva alguns a definirem certos padrões para evitar o erro e até mesmo coisas que poderiam estar certas são tidas por erradas para evitar o erro. Afinal, alguns definem, por exemplo, que assistir Televisão é errado, quando me parece que o erro é assistir a certos programas ou ter a programação em maior conta que a busca em oração, leitura da Palavra ou até mesmo ir na igreja. Mas para evitar erros, se define que assistir Televisão é errado! Não quero, com isso, dizer que é errado dizer que não pode ver Televisão! Apenas acho que essa "regra" não precisava ser tão rígida, mas quem segue, tem todo direito de fazer isso!

Agora, há erros que cometemos e que são deixados de lado. Parecem menores... Nem parecem erros...

Nos esquecemos que o Senhor não vê como no padrão humano onde há erros mais graves que outros. Para o Senhor, erro é erro; pecado é pecado! Por isso, somos chamados para a santidade desde as menores coisas até as maiores, pelo menos no padrão humano, pois diante do Senhor não há diferença entre erros! E temos que tomar cuidado, pois muitas vezes classificamos como errado algo que pode nem estar e temos como certo o que na verdade está errado! Assim, só buscando no Senhor teremos discernimento para entender cada uma das coisas e de fato podermos viver de tal modo que possamos dizer que somos cristãos. Ou devemos mudar de título ou de atitude! Não dá pra se dizer cristão e seguir o erro. E não apenas o que parece errado aos olhos humanos, mas o que de fato se nos apresenta como erro!

Para meditarmos sobre isso, quero apresentar abaixo um texto extraído do livro Avivamento Urgente, do Rev. Hernandes Dias Lopes, páginas 85 e 86:

Leonard Ravenhil, ardoroso escritor e pregador, disse que "a maior vergonha dos nossos dias é que a santidade que ensinamos é anulada pela impiedade do nosso viver".

Há um divórcio entre o que a igreja prega e o que a igreja vive. Há um hiato entre o sermão e a vida, entre a fé e as obras. Hoje os crentes não vivem o que pregam e pregam o que não praticam.

Certa feita, Alexandre, o Grande, passava em revista a sua tropa. Ele era severo com os seus soldados e nunca aceitava deles covardia. Ele era um homem guerreiro, valente e jamais recuou diante do inimigo no fragor da batalha. Era um conquistador inveterado, um expansionista sem limites. Quase todos os que passavam por ele, assentado em seu trono de pompa e glória, eram severamente castigados por seus delitos. Entretanto, aproximou-se um jovem simpático, meigo que logo conquistou a simpatia do rei. Então, Alexandre perguntou ao comandante: "Comandante, qual a acusação contra esse soldado?". Ele respondeu: "Majestade, ele foi apanhado fugindo do inimigo e escondendo-se em uma caverna". O rei enrubesceu a face e ficou irado. Ele não tolerava covardia. Mas, de novo, a compaixão e a simpatia voltaram ao coração do rei e ele demonstrou benignidade ao soldado e perguntou-lhe:

"Soldado, qual o seu nome?". O jovem, aliviado, respondeu-lhe: "Alexandre, senhor". Alexandre, num ímpeto de fúria saltou de sua cadeira, agarrou o soldado pelo peito, pegou-o com força ao chão e com o dedo em riste, disse-lhe: "Soldado, muda de nome ou muda de conduta".


Forte abraço.
Em Cristo,
Ricardo, pastor

Esta meditação foi enviada em 24/09/08 por e-mail.