Comentário devocional do Apocalipse

01/08/2007


Apocalipse 16.3

3. O segundo anjo derramou a sua taça no mar, que se tornou em sangue como de um morto, e morreu todo ser vivente que estava no mar.

O segundo flagelo!

Pelo que vemos no texto, o segundo anjo lança a sua taça no mar. Depois que ele faz isso, o mar se torna em sangue. A indicação que é como se fosse sangue de um morto nos faz pensar em como será rápido o processo de destruição no mar, que será um grande local de morte.

Quando lembramos da criação, vemos que o primeiro ser vivente foi criado na água (Gênesis 1.20). Logo, a teoria da evolução não anula a criação, pois o primeiro ser vivo teria surgido também na água segundo a teoria da evolução. A ciência demorou anos para descobrir o que as páginas da Bíblia (e logo no começo) já revela.

Voltemos ao nosso texto de hoje: a vida, assim, começa em nosso planeta, na água. Da água temos muitas coisas para nosso sustento, desde a própria água para beber e para auxiliar na limpeza, para gerar energia elétrica, ou a alimentação que vem de lá.

No segundo flagelo vemos a destruição do mar. Tudo nele morre. Parte de onde começou a vida no planeta, quando o segundo flagelo acontecer, não vai mais existir vida nessa parte.

Agora, vamos comparar? João já tinha visto essa mesma situação, mas vista do céu. Antes ele relatou o que viu da perspectiva que tinha, do céu e no texto de hoje, ele narra da perspectiva da terra. Vejamos (meditação de 31/01/07):

Apocalipse 8.8-9


8 O segundo anjo tocou a sua trombeta, e foi lançado no mar como que um grande monte ardendo em fogo, e tornou-se em sangue a terça parte do mar.  
9 E morreu a terça parte das criaturas viventes que havia no mar, e foi destruída a terça parte dos navios.


Quando João viu do céu, ele viu como se fosse uma montanha sendo jogada no mar e apenas a destruição de 1/3 do mar e do que nele havia.

Agora, vendo da terra, ele viu uma taça sendo lançada, mas mais de perto ele notou que morreu muita coisa no mar. Ele relata que todo ser vivente morreu.

Muitas vezes, quando vemos de cima, temos uma impressão diferente do que vemos olhando de baixo. Parece que foi isso que aconteceu com João: vendo da terra, ele teve a impressão que não sobrou nada. Mas quando ele viu do céu, parecia ter sobrado algo. Olhando uma floresta pegando fogo de baixo, podemos achar que não sobrou nada. Mas olhando de cima, podemos ver que a destruição foi grande, mas não completa.

Se algo sobra nesse momento ou não, não é o ponto da discussão. Muitos querem discutir se acaba tudo, se acaba 1/3, se os dois eventos acontecem em momentos diferentes. Eu, particularmente, entendo que ele está falando nos dois textos do mesmo evento. Mas ficar nesse ponto é não aprofundar na direção de uma realidade: o fim se aproxima. A destruição será real e logo veremos novo céu e nova terra!

Maranata!
 

Forte abraço.
Em Cristo,
Ricardo, pastor

Esta meditação foi enviada em 01/08/07 por e-mail.