Continuo escrevendo sobre o livro do Apocalipse algumas meditações. Quero lembra, como fiz na meditação passada sobre o tema, que há uma série de símbolos nesse livro e antes de pensar em meditar, precisamos pensar um pouco a respeito desses símbolos. Por isso na meditação passada escrevi sobre o significado das pedras do capítulo 4.
Hoje, tratamos de alguns símbolos do capítulo 5:
1 E VI na destra do que estava assentado sobre o trono um livro escrito por dentro e por fora, selado com sete selos.
2 E vi um anjo forte, bradando com grande voz: Quem é digno de abrir o livro e de desatar os seus selos?
3 E ninguém no céu, nem na terra, nem debaixo da terra, podia abrir o livro, nem olhar para ele.
4 E eu chorava muito, porque ninguém fora achado digno de abrir o livro, nem de o ler, nem de olhar para ele.
5 E disse-me um dos anciãos: Não chores; eis aqui o Leão da tribo de Judá, a raiz de Davi, que venceu, para abrir o livro e desatar os seus sete selos.
6 E olhei, e eis que estava no meio do trono e dos quatro animais viventes e entre os anciãos um Cordeiro, como havendo sido morto, e tinha sete pontas e sete olhos, que são os sete espíritos de Deus enviados a toda a terra.
7 E veio, e tomou o livro da destra do que estava assentado no trono.
8 E, havendo tomado o livro, os quatro animais e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo todos eles harpas e salvas de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos.
9 E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda a tribo, e língua, e povo, e nação;
10 E para o nosso Deus os fizeste reis e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra.
11 E olhei, e ouvi a voz de muitos anjos ao redor do trono, e dos animais, e dos anciãos; e era o número deles milhões de milhões, e milhares de milhares,
12 Que com grande voz diziam: Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de graças.
13 E ouvi a toda a criatura que está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e que está no mar, e a todas as coisas que neles há, dizer: Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre.
14 E os quatro animais diziam: Amém. E os vinte e quatro anciãos prostraram-se, e adoraram ao que vive para todo o sempre.
Inicialmente, João tem a visão de um livro (rolo – forma de livro conhecida na época – pergaminho) selado com sete selos.
Sete selos: testamento – só podendo ser aberto após a morte do atestador. Com o testamento aberto, lia-se e executava-se o que estava escrito - irrevogável. – SETE: Mais uma vez falando da perfeição do Plano de Deus, uma vez que este livro é o documento divino onde Deus registra o plano divino em relação à humanidade – julgamento futuro e herança dos crentes.
Selado, significa objetividade e privacidade – já tinha definições claras. Exigia-se permissão para ser aberto. Unicamente o Senhor Jesus pôde fazê-lo – só Cristo controla e dá significado à história.
O livro estava na sua mão direita – símbolo de autoridade e poder.
Em seguida, João tem a visão do Leão – majestade e realeza – e do Cordeiro – o Servo de Jeová que pelo Seu sangue remove o pecado do mundo.
O capítulo quatro termina com o cântico da Criação (4.11). O quinto, com o da nova criação – remidos de todas as nações.
Depois de apresentada a questão de alguns dos simbolismos, logo retornaremos ao assunto, meditando com mais calma, com esses pontos simbólicos em mente.
Forte abraço.
Em Cristo,
Ricardo, pastor
Esta meditação foi enviada em 18/10/06 por e-mail. |