Autoria
Naum, cujo nome significa “confortador” ou “cheio de conforto”, é desconhecido, a não ser pelo breve título que inicia sua profecia. Sua identificação como um “elcosita” não ajuda muito, visto que a localização de Elcose é incerta. Carfanaum, uma cidade da Galiléia, tão proeminente no ministério de Jesus, significa “Aldeia de Naum”, e alguns fazem especulações, mas sem prova concreta, que seu nome deriva do profeta. Ele provavelmente profetizou a Judá durante os reinados de Manassés, Amom e Josias. Seus contemporâneos foram Sofonias, Habacuque e Jeremias.
Data do Livro
Em Naum 3.8-10, o profeta narra o destino da cidade egípcia de Tebes, que foi destruída em 663 a.C. A queda de Nínive, ao redor da qual todo o livro gira, aconteceu em 612 aC. A profecia de Naum deve ser datada entre esses dois acontecimentos, visto que ele olha para trás para um e para frente no caso do outro. É mais provável que sua mensagem tenha sido entregue pouco antes da destruição de Nínive, talvez quando os inimigos da Assíria estavam colocando suas forças em ordem de batalha para o ataque final.
Esboço de Naum
I. Considerações iniciais – 1.1-10
Introdução – 1.1
A Natureza de Deus – 1.2-6
A administração da Justiça de Deus – 1.7-10
II. O julgamento de Nínive – 1.10 – 2.13
O início do anúncio – 1.10-14
A alegria de Judá – 1.15
A vingança de Deus – 2.1-13
A destruição de Nínive – 2.1-12
A declaração do Senhor – 2.13
III. A vitória de Deus – 3.1-19
Os pecados de Nínive – 3.1-4
O cerco de Nínive – 3.5-18
A declaração do fim de Nínive – 3.19
Forte abraço.
Em Cristo,
Ricardo, pastor
Esta meditação foi enviada em 02/10/06 por e-mail. |