Uma nova semana! Cremos no cuidado do Senhor!
De maneira bem livre, vou a cada segunda-feira fazer um resumo do texto Bíblico. Contando um pouco de cada história, chamando a atenção para alguns textos. Claro que seria possível ir mais longe nesse trabalho! Mas vou resumir de maneira livre e chamando a atenção para alguns textos. Será possível, no final desta jornada, reiniciar a mesma e chamar a atenção para algumas passagens que ficaram de fora!
O que teremos no final é uma panorâmica das histórias que estão na Bíblia. Com essa panorâmica, poderemos realizar mais estudos e mais resumos no futuro.
Se você quiser colaborar com esse trabalho, fique à vontade. Durante essa caminhada, se você sentir falta de alguma história, envie uma mensagem avisando e na segunda-feira seguinte vamos cuidar disso! Como escrevi anteriormente, a proposta é ter uma panorâmica, não um resumo de cada ponto da Bíblia. Logo, poderá acontecer de não termos o desenvolvimento de alguns pontos. Mas sentida a ausência e justificada a inclusão, na segunda-feira seguinte isso poderá ser incluído.
Gênesis
A Criação:
Deus existe desde a eternidade. A criação num determinado momento não implica que não existia nada antes dela. Vemos em João 17.5 que Jesus, em sua oração, menciona o amor de Deus por Ele antes da formação do mundo.
Texto Bíblico: Gênesis 1 e 2.
Podemos identificar duas histórias nesses textos referentes à criação (Gn 1.1 – 2.3 e 2.4-25). Ambas falam da Criação que realizou a Trindade (Pai, Filho e Espírito Santo). Uma não contradiz a outra; antes, complementa.
A Criação se dá em sete dias: Seis de trabalho intenso e um de descanso. Se esse tempo de Criação durou sete dias no nosso tempo, não sabemos. Sabemos que o tempo de Deus é diferente do nosso tempo (2 Pedro 3.8). Mas, na soberania de Deus, a criação pode ter se dado tanto em sete dias no nosso tempo como em sete dias no tempo de Deus. O que não podemos abrir mão é que durou sete dias.
E tudo era bom. Hoje não é mais? Não, ainda é! Mas algo aconteceu que nos fez separar de Deus. Vejamos como se deu isso.
A Queda:
Texto: Gênesis 3.1-13.
No Paraíso, reinava a felicidade total. A vida era vivida em forma de pureza e inocência. A única coisa que o ser humano não podia fazer era comer de um fruto de uma árvore que estava no jardim. De todo o resto poder-se-ia desfrutar.
Por que comer desse único fruto proibido? Ambição de ser igual a Deus, conhecendo o bem e o mal.
O pecado trouxe a corrupção da natureza humana (Mateus 7.18). A desobediência mostra que o ser humano não deu crédito ao que Deus dissera. O desejo de ocupar o lugar de Deus foi maior que o desejo de obedecer. A partir disso, podemos até ter um certo poder, mas que tende para a destruição, morte, inveja, contenda etc.
Mas o pecado não ficou só na sua origem; passou para todos/as nós. Trouxe uma escravidão ao ser humano (Romanos 7.19). Gera morte e frutos da carne (Gálatas 5.16-21, Romanos 5.12-21).
Disso tudo resulta a ira de Deus, que queria uma obediência ordenada, isto é, com liberdade para fazer o melhor, e recebeu uma negativa do ser criado por Ele.
Temos como estar debaixo de Sua orientação novamente? Temos.
Plano de Salvação:
Texto: Gênesis 3.15.
Nesse texto, Deus anuncia o seu desejo de um novo retorno da raça humana aos seus cuidados. A serpente (o diabo) que enganou o ser humano poderá até tentar estragar os planos de Deus (ferindo o calcanhar), mas ela terá a sua cabeça esmagada no fim (cabeça pode significar governo, domínio, poder).
A partir daí, Deus começa uma série de ações que revelam o seu desejo de retorno da raça humana aos seus cuidados: Patriarcas, Profetas e o Messias.
Cristo veio em forma de ser humano, na carne, para nessa carne aniquilar as obras da carne. Ele viveu a semelhança de nós, com uma diferença: não pecou (2 Coríntios 5.21)!
Temos em nosso ser a tendência para o pecado (Romanos 7.19). Não podemos, por nossas próprias forças fugir dele. Por mais até que queiramos ser bonzinhos/as, falhamos. Como agradar a Deus?
João 3.16 - Essa é a maior verdade com relação à salvação: o amor de Deus. Ele nos ama. E, ao aceitarmos o sacrifício de Cristo na nossa vida, que aconteceu em nosso lugar, temos a vida no nosso Senhor. É necessário que nos esvaziemos de nós mesmos, pecadores que somos, para que o Senhor venha e controle o nosso viver. A morte de Jesus Cristo, o derramamento de Seu precioso sangue, nos traz o perdão de nossos pecados.
Mas não parou na morte! Deus, o Pai, ressuscitou Jesus Cristo dentre os mortos. Ele está vivo! Por isso é que Ele pode interferir em nosso viver: Ele não permaneceu morto! Aleluia! A obra é completa: Além do perdão dos nossos pecados (derramamento de seu sangue), temos uma vida em abundância no Senhor (João 10.10) desde já e a vida eterna, pois temos a promessa de sermos ressuscitados dos mortos pelo Pai, como foi com Jesus. Precisamos andar em retidão nessa vida, buscando a estatura, a mente, o pensar de Cristo, algo que se realmente quisermos, teremos. Basta buscarmos de todo o nosso coração entender a vontade de Cristo para o nosso viver. Basta pedirmos para o Espírito Santo, que guiou Jesus, vir guiar a nossa vida, a nossa atitude. Ele, com certeza, irá querer o melhor para nós. Agora, precisamos estar prontos para o querer do Senhor que, muitas vezes, é diferente do nosso querer. Mas sempre será o melhor. Precisamos aceitar e viver como quer o Senhor. Assim estaremos vivendo em conformidade com a vontade do Senhor e “não iremos comer do fruto que o Senhor nos disser para não comermos e iremos desfrutar de todo o restante do Paraíso”.
Forte abraço.
Em Cristo,
Ricardo, pastor
Esta meditação foi enviada em 09/01/06 por e-mail. |